A Imunodeficiência Primária, também referida como IDP ou imunodeficiência primária congênita, abrange um conjunto de doenças raras que impactam o sistema imunológico desde o nascimento. Essas condições comprometem as defesas naturais do organismo, tornando os indivíduos mais suscetíveis a infecções recorrentes, graves ou incomuns.
Os sintomas e a gravidade da IDP variam consideravelmente, dependendo do tipo específico da condição e das mutações genéticas envolvidas. Essa diversidade na manifestação dos quadros ressalta a importância de compreender melhor essa condição e suas ramificações para a saúde.
As imunodeficiências primárias falhas genéticas que comprometem setores específicos do sistema imunológico, elevando a probabilidade de desenvolver infecções recorrentes, como otites, pneumonia, sinusites e infecções graves por microorganismos incomuns, conforme definição estabelecida pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).
No Brasil, estima-se que aproximadamente 1 a cada 2.000 a 5.000 pessoas sejam afetadas por algum tipo de imunodeficiência primária.
Existem mais de 400 tipos de IDPs, sendo que as mais comuns estão relacionadas à produção deficiente de anticorpos. Alguns exemplos:
É uma das formas mais frequentes de imunodeficiência primária. Caracteriza-se por uma produção insuficiente de anticorpos, levando a infecções recorrentes, especialmente no trato respiratório.
É uma forma de imunodeficiência primária hereditária, na qual o corpo produz poucos ou nenhum anticorpo, resultando em infecções bacterianas frequentes, principalmente em meninos.
Esta condição ocorre devido a um defeito no desenvolvimento do timo e é caracterizada por uma série de sintomas, incluindo problemas cardíacos, dificuldades no desenvolvimento, além de predisposição a infecções recorrentes.
É uma condição grave, geralmente diagnosticada em bebês, onde o sistema imunológico não funciona adequadamente, deixando-os vulneráveis a uma ampla gama de infecções.
Envolve a deficiência tanto das células B quanto das células T, resultando em infecções frequentes, baixos níveis de anticorpos e outros problemas de saúde.
As manifestações dos sintomas das imunodeficiências primárias podem variar amplamente em sua intensidade e forma de apresentação, desde casos leves até quadros graves que afetam a saúde geral do indivíduo. Segundo especialistas da área, a suspeita de imunodeficiências primárias surge quando há recorrência de processos infecciosos graves, difíceis de tratar ou provocados por agentes infecciosos pouco comuns.
De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), existem indicadores claros que devem estar em alerta para a possibilidade dessas condições. Febre persistente, sinais de inflamação sem uma causa infecciosa aparente ou o desenvolvimento de doenças autoimunes em crianças pequenas são sinais que merecem atenção e avaliação médica.
Alguns dos sintomas mais comuns associados às imunodeficiências primárias incluem:
Reconhecer e prestar atenção a esses sinais pode ser fundamental para identificar precocemente a presença de uma possível imunodeficiência primária. Além disso, consultar um especialista para avaliação e diagnóstico é crucial para o gerenciamento eficaz dessas condições.
O diagnóstico da Imunodeficiência Primária (IDP) é um procedimento complexo que requer uma abordagem multidisciplinar com médicos especializados em imunologia. Para identificar efetivamente a presença da condição, é essencial que a pessoa com suspeita de IDP passe por uma série de etapas:
A reposição regular de imunoglobulina via venosa ou subcutânea é crucial no tratamento das imunodeficiências primárias, conforme orientações da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). O tratamento para essas condições abrange diversas abordagens terapêuticas, incluindo imunoglobulina humana, imunobiológicos, antibióticos preventivos e transplante de células hematopoiéticas (medula óssea ou cordão umbilical), segundo o Departamento Científico de Imunodeficiência da ASBAI. Dependendo da gravidade, o uso de medicamentos imunossupressores para controlar inflamações em doenças autoimunes e medidas preventivas, como vacinação, podem ser necessários para evitar infecções.
Os sintomas são diversos e recorrentes há mais de 6 meses.
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