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Doenças raras: o que são, tipos e tratamentos

O que é uma doença rara

Também sinalizadas como DR, as doenças raras são aquelas que afetam um número proporcionalmente pequeno de pessoas em uma população (a base é de 65 pessoas a cada 100.000 indivíduos) e que podem ter apresentações clínicas que simulam doenças comuns, com evolução crônica, progressiva, degenerativa e incapacitante, causando consequências importantes para a qualidade de vida e saúde dos pacientes acometidos, bem como se seus familiares e amigos.

Atualmente, existem cerca de sete mil doenças raras descritas, que afetam entre 6 e 8% da população mundial, equivalente a mais de 300 milhões de pessoas, sendo 75% dos casos em crianças e jovens. Já no Brasil, o número fica próximo de 13 milhões.

Tipos de doenças raras

As doenças raras têm como causa, em 80% dos casos, as questões genéticas. Já os outros 20% são por motivos infecciosos, virais ou degenerativos.

Vale ressaltar que, entre elas, existem mais de 200 tipos de câncer, como o sarcoma, os tumores neuroendócrinos e a leucemia mielóide crônica, por exemplo.

Veja, abaixo, uma lista com algumas das doenças raras:

  • Acromegalia;
  • Anemia aplástica, mielodisplasia e neutropenias constitucionais;
  • Angioedema hereditário;
  • Aplasia pura adquirida crônica da série vermelha;
  • Artrite reativa;
  • Biotinidase;
  • Deficiência de hormônio do crescimento – hipopituitarismo;
  • Dermatomiosite e polimiosite;
  • Diabetes insípido;
  • Distonias e espasmo hemifacial;
  • Doença de Castleman;
  • Doença de Crohn;
  • Doença de Fabry;
  • Doença de Gaucher;
  • Doença de Huntington;
  • Doença de Machado-Joseph;
  • Doença de Paget – osteíte deformante;
  • Doença de Wilson;
  • Epidermólise bolhosa;
  • Esclerose lateral amiotrófica;
  • Esclerose múltipla;
  • Espondilite ancilosante;
  • Febre mediterrânea familiar;
  • Fenilcetonúria;
  • Fibrose cística;
  • Filariose linfática;
  • Hemoglobinúria paroxística noturna;
  • Hepatite autoimune;
  • Hiperplasia adrenal congênita;
  • Hipertensão arterial pulmonar;
  • Hipoparatiroidismo;
  • Hipotireoidismo congênito;
  • Ictioses hereditárias;
  • Imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos;
  • Insuficiência adrenal congênita;
  • Insuficiência pancreática exócrina;
  • Leucemia mielóide crônica (adultos);
  • Leucemia mielóide crônica (crianças e adolescentes);
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Miastenia gravis;
  • Mieloma múltiplo;
  • Mucopolissacaridose tipo I;
  • Mucopolissacaridose tipo II
  • Mucopolissacaridose tipo III;
  • Osteogênese imperfeita;
  • Púrpura trombocitopênica idiopática;
  • Sarcoma das partes moles;
  • Shua;
  • Síndrome de Cushing;
  • Síndrome de Guillain-Barré;
  • Síndrome de Turner;
  • Síndrome nefrótica primária em crianças e adolescentes;
  • Talassemias;
  • Tumores neuroendócrinos (TNEs).

Diagnóstico de doenças raras

Segundo o Ministério da Saúde, para encontrar o diagnóstico correto, um paciente com doença rara chega a consultar até dez médicos diferentes.

Essa dificuldade, por sua vez, pode fazer com que as pessoas passem muito tempo convivendo com as consequências destas condições sem encontrar o tratamento certo ou, então, iniciar tratamentos inadequados, uma vez que a raridade dos quadros faz com que os sinais no corpo sejam confundidos com outros problemas mais comuns.

Assim, essa demora e incerteza acabam levando a outros quadros, como ansiedade, piora na saúde e, até mesmo, risco para a vida do paciente.

Tratamentos para doenças raras

Passada a dificuldade em encontrar o diagnóstico certo para a doença rara, é preciso receber orientações médicas corretas para fazer o tratamento e manter o quadro sob controle, uma vez que a grande maioria delas não possui cura.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 95% das doenças raras não têm tratamento, restando somente cuidados paliativos e serviços de reabilitação, 3% possui tratamento cirúrgico ou medicamentos regulares que atenuam sintomas e 2% 2% tem tratamento com medicamentos órfãos, ou seja, aqueles que, por questões econômicas, precisam de incentivo para serem desenvolvidos, capazes de interferir na progressão da doença.

Outro ponto importante é a falta de equipes multidisciplinares capacitadas, a desigualdade social para o acesso aos tratamentos disponíveis e a falta de recursos para a reabilitação e cuidado destes pacientes, que são outras questões que precisam ser resolvidas para que todos tenham cuidados adequados.

Referências:

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Os sintomas são diversos e recorrentes há mais de 6 meses.

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Alguém da sua família recebeu diagnóstico de doença rara.

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