D84.1
Angioedema congênito, angioedema hereditário induzido por bradicinina, não-histamínico, edema hereditário de angio neuropatia, edema de angio neuropatia familiar, Edema de Quincke
Pode surgir em qualquer idade, mas principalmente entre os 20-30 anos.
Autossômica dominante
Edemas (inchaços) na pele e mucosas do corpo, inclusive nas extremidades como pés e mãos, e também nos genitais, face, laringe e região do abdômen, que podem causar dores recorrentes e graves. Quando atinge a laringe, o AEH pode causar dificuldade para engolir e respirar, o que pode levar à asfixia e morte, caso o paciente não receba o tratamento indicado.
O Angioedema Hereditário (AEH) é uma doença rara, que pode levar até 17 anos para ser diagnosticada. De origem genética, é transmitida de uma geração para a outra, e tem como principal sintoma inchaços súbitos e recorrentes.
Os inchaços costumam acontecer nas mãos, pés, tornozelos e pernas. Também podem surgir nos lábios, olhos, genitais, abdômen e vias respiratórias, causando muita dor e desconforto.
Em crises mais graves, o paciente pode ter dificuldade para engolir ou respirar, e com isso precisar de atendimento médico de emergência.
Segundo a Abranghe, até 2020, apenas 1.679 pessoas foram diagnosticadas com a doença no Brasil.
Angioedema Hereditário é uma doença genética rara, que causa edemas (inchaços) na pele e nas mucosas. As crises costumam ser dolorosas e podem durar algumas horas ou vários dias. Ocorrem de forma súbita e repetidas vezes. Podem ser espontâneas (sem motivo aparente) ou desencadeadas por fatores externos, como estresse, mudanças de temperatura, lesões, entre outros.
O Angioedema Hereditário afeta tanto homens quanto mulheres, e os primeiros sintomas da doença costumam se manifestar logo na infância.
Não tem cura, mas pode ser controlado com uso de medicamentos. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue simples ou testes genéticos.
O Angioedema Hereditário é causado por uma deficiência no inibidor de C1. Esta proteína trabalha junto com os anticorpos na defesa do organismo. Quando em desequilíbrio, aumenta a concentração de bradicinina, que é um vaso dilatador. Como os vasos ficam mais dilatados e permeáveis, os edemas se formam.
Por se tratar de uma doença genética, a maioria das pessoas que convivem com AEH possuem membros da família com a mesma condição. Ou seja, se você possui Angioedema Hereditário, é provável que um dos seus pais também tenha a doença.
Porém, estima-se que 20% a 25% dos casos são causados por mutações, ou seja, não tem relação com o histórico familiar.
O sintoma mais característico do Angioedema Hereditário são os inchaços na pele e mucosas. Podem acontecer em qualquer parte do corpo, mas principalmente no rosto, pés, tornozelos, pernas, mãos, genitais, abdômen e vias respiratórias.
Muitos pacientes sentem dor na região afetada, dificuldade de movimento e perda de autoestima, devido à desfiguração temporária.
O paciente também pode sentir dificuldade para engolir e respirar quando o edema afeta a laringe. Nesses casos, deve buscar atendimento de emergência, pois há risco de morte.
O diagnóstico de Angioedema Hereditário é composto por algumas etapas. Primeiro, o paciente passa por um avaliação clínica. Nesta avaliação, o médico coleta e analisa informações sobre sintomas, duração, localização e gatilhos. Além disso, também busca informações sobre o histórico familiar do paciente, visto que o AEH é uma doença genética.
Caso haja suspeita de Angioedema Hereditário, o paciente deverá realizar exames de sangue que vão medir aos níveis de C4 e C1-INH. Geralmente, o diagnóstico é confirmado com estes exames.
Porém, há casos em que o paciente possui os níveis de C4 e C1-INH normais, e precisa realizar testes genéticos. Os testes genéticos, por sua vez, verificam a presença de mutações que causam AEH nos genes.
Caso o paciente deseje ter filhos, o teste genético também é recomendado para entender o risco de transmissão da doença às gerações futuras.
O médico também poderá solicitar exames de imagem para entender a extensão do edema, especialmente quando ele afeta órgãos internos.
O tratamento do Angioedema Hereditário visa não apenas prevenir, mas também controlar as crises de inchaço que caracterizam esta condição.
O médico especialista pode recomendar uma variedade de abordagens terapêuticas, incluindo o uso de inibidores de bradicinina, esteroides ou plasma fresco congelado. Estes medicamentos são destinados a estabilizar os níveis de C1-INH, uma proteína essencial para regular as reações inflamatórias.
Além disso, é fundamental adotar medidas preventivas no dia a dia, como evitar situações estressantes e manter um estilo de vida saudável. Essas precauções podem ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises.
Quando os sintomas de inchaço surgem, medidas simples podem aliviar o desconforto, como compressas de água fria, banhos frescos e vestir roupas confortáveis.
O acompanhamento médico é crucial para um tratamento eficaz do Angioedema Hereditário. Além dos medicamentos prescritos, terapias complementares, como a psicoterapia para lidar com o estresse, podem ser benéficas. Manter um registro dos episódios de inchaço e dos possíveis gatilhos pode ajudar na gestão da condição.
Educar familiares e amigos sobre os sintomas e o manejo adequado também é essencial para garantir um ambiente de apoio ao paciente. Em casos graves, onde há comprometimento das vias respiratórias, é crucial buscar atendimento médico de emergência o mais rápido possível.
O Angioedema Hereditário é um desafio para a medicina, pois pode ser confundido com outras doenças. Com isso, o diagnóstico pode levar vários anos, trazendo angústia aos pacientes e seus familiares.
No entanto, uma vez identificado, o paciente poderá receber o tratamento adequado, e com isso controlar as crises de inchaço.
Para facilitar o diagnóstico precoce, é muito importante aumentar a conscientização sobre o AEH, tanto entre a população, quanto entre profissionais da saúde.
Campanhas educacionais e programas de treinamento médico são fundamentais para garantir que o AEH seja reconhecido e tratado adequadamente.
Além disso, o suporte emocional e psicológico é essencial para os pacientes, pois lidar com uma condição crônica é difícil.
pode ser desafiador, mas o apoio de familiares, amigos e associações ajuda no enfrentamento da doença.
Vale ressaltar também a importância da pesquisa contínua sobre o Angioedema Hereditário. Investigar as causas e sintomas da doença, e desenvolver novas terapias, oferece esperança aos pacientes e suas famílias.
Por fim, a colaboração entre pacientes, profissionais de saúde, pesquisadores e instituições de apoio é essencial para enfrentar os desafios associados ao AEH. Trabalhando juntos, podemos melhorar o processo de diagnóstico, o tratamento e o suporte para aqueles que vivem com esta doença rara.
Os sintomas são diversos e recorrentes há mais de 6 meses.
Alguém da sua família recebeu diagnóstico de doença rara.
Os médicos não sabem explicar o que está acontecendo
Peça uma avaliação. Nosso serviço é prático, seguro e totalmente gratuito.
Acesse nossa base de conhecimento
Saiba mais