Linfoma Cutâneo de Células T
Linfoma Cutâneo de Células T é um tipo raro delinfoma não-Hodgkin’s que afeta leucócitos espefícos, conhecidos comocélulas-T.. Estas células desempenham um papel importante no sistema imune, ajudando a proteger o corpo contra infecções.
No entanto, em pacientes com LCCT, estas células se tornam cancerígenas e conmeçam a se acumular na pele.
Como resultado, pacientes desenvolvem erupções, manchas avernelhadas e nódulos que podem piorar com o tempo, caso permaneçam sem tratamento. As áreas mais afetadas costumam ser o pescoço, axilas e virilha.
Infelizmente, muitos profissionais de saúde não estão familiarizados com este tipo de linfoma, podendo confundi-lo com eczema, dermatite ou psoríase em estágios iniciais.
Sintomas de Linfoma Cutâneo de Células T
Cada paciente pode desenvolver sintomas diferentes conforme o estágio da doença. Mas, caso apresente algum destes sintomas, vale ficar alerta:
- Manchas ou “placas” avermelhadas e inchadas na pele
- Coceira persistente (púrido)
- Enrijecimento da pele
- Lesões ou feridas que não curam
- Suor noturno
- Perda de peso sem motivo aparente
- Febre baixa e crônica
Como diagnosticar LCCT?
Ao suspeitar da doença, seu médico poderá solicitar os seguintes exames e avaliações clínicas:
Exame físico da pele e dos linfonodos
médico irá inspecionar cuidadosamente as erupções, manchas ou nódulos, buscando sinais típicos de LCCT. Eles também podem apalpar as regiões afetadas para verificar a extensão do inchaço ou outras anomalias causadas pela doença.
Biópsia de pele
Este é o teste mais importante para diagnosticar o Linfoma Cutâneo de Células T. O examinador coleta uma pequena amosta do tecido cutâneo e envia para análise em laboratório. Lá, especialistas examinam o tecido em um microscópio para verificar a presença de células-T cancerígenas, confirmando a presença do linfoma.
Exames de sangue
Amostras de sangue também são coletadas e analisadas para identificar a presença de células-T anormais. Este exame ajuda a compreender a extensão da doença e a monitorar a saúde do paciente como um todo.
Testes de imagem
Tumografias computadorizadas e ressonância magnética fornecem imagens detalhadas dos órgãos internos e linfonodos. Com isso, há uma melhor compreensão das áreas afetadas, o que orienta decisões de tratamento
Linfageografia
Este é um teste específico que analisa o sistema linfático de perto. O paciente recebe um contraste nos vasos linfáticos e passa por um Raio-X para que o médico possa verificar a presença de bloqueiros, vasamentos ou anormalidades que possam comprometer o funcionamento deste sistema.
Opções de tratamento
O tratamento para Linfoma Cutâneo de Células T depende do estágio e da extensão da doença.
Em estágios iniciais, o tratamento foca em controlar sintomas com:
- Corticóides tópicos
- Retinóides
- Fototerapia (terapia com luz)
Em estágios avançados, terapias sistêmicas e mais “agressivas” são recomendadas. Por exemplo:
- Imunoterapia, ou terapias-alvo
- Quimioterapia
- Terapia de radiação
- Transplante de células tronco (em casos graves)
Uma abordagem multidisciplinar é com frequência necessária para gerenciar a doença à longo prazo.
Prognóstico
O prognóstico depende de diversos fatores, incluindo o estágio da doença no momento do diagnóstico, subtipos específicos, a saúde do paciente de modo geral, e como a doença responde aos tratamentos.
Emestágios iniciais, como micose fungóide limitada à pele, o prognóstico é quase sempre favorável. Muitos pacientes vivem por anos ou mesmo décadas com tratamento adequado. Os sintomas podem ser emn muitos casos controlados com tratamentos tópicos, fototerapia e mnedicações em doses mais baixas.
Contudo, em estados avançados, isto é, quando a doença já se espalhou pelos linfonodos, sangue e órgãos internos, pode ser difícil tratar a doença, o que exige tratamentos mais agressivos.
Existe cura para LCCT?
Atualmente, não existe uma cura para o Linfoma Cutâneo de Células-T, especialmente nos casos mais avançados. Porém, pacientes nos estágios iniciais, quando diagnosticados cedo, conquistam longos períodos sem remissão da doença e com sintomas mínimos ou mesmo ausentes. Em poucos e severos casos, o transplantes de células tronco pode oferecer uma chance de cura ou remissão à longo prazo. Mas, esta terapia tem riscos e pode não ser indicada para todos os pacientes.
A chave para diminuir o impacto da doença é o diagnóstico precoce, somado a tratamentos personalizados e acompanhamento regular com especialista. A ciência também está constantemente evoluindo e pesquisando novas terapias para nos aproximar, cada vez mais, de uma cura definitiva.
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