Signs and Symptoms - Rare Diseases Explained

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Dor Periférica pode ser sinal de doenças raras

Chamamos de dor periférica quando a dor acontece nos braços, mãos, pernas ou pés, podendo ser de moderada à intensa. As causas variam bastante, indo desde fatores psicológicos a problemas vasculares, neurológicos ou mesmo diabetes.

Mas, outra causa pouco conhecida e, frequentemente deixada de lado devido, é a presença de doenças raras.

Algumas destas doenças, como Fabry, Amiloidose, ou distúrbios metabólicos e genéticos, podem causar dores crônicas e debilitantes nas extremidades.

Como estas doenças são incomuns e seus sintomas parecidos com outras condições mais comuns, podem permanecer anos sem serem diagnosticadas. Portanto, reconhecer a dor periférica como um possível sinal de alerta para dpenças rara é crucial para obter um diagnótisco precoce.

Sinais de alerta da dor periférica

Você pode sentir dor periférica em um único membro ou em mais de um membro ao mesmo tempo. Se a dor não melhora com o passar do tempo, ou continua a piorar mesmo após repouso ou uso de medicamentos básicos, é importante buscar atendimento médico para investigar o que pode estar acontecendo.

Outros sinais de alerta são:

  • Sensação de queimação, dormência ou choque, sugerindo envolvimento dos nervos (neuropatia)
  • Dor desencadeada por calor, frio ou toque pode indicar danos nos nervos ou disfunções
  • Dor em combinação com outros sintomas como fadiga, problemas gastrointestinais, problemas de visão ou audição, ou febre recorrente
  • Dor simétrica, ou seja, em ambos os pés ou mãos, sugerindo distúrbios sistêmicos ou genéticos
  • Histórico familiar, parentes com sintomas parecidos, apontando doenças hereditárias
  • Dor inicia-se na infância ou adolescência
  • Fraqueza muscular e/ou problemas de coordenação

Possíveis causas

Se você não apresenta outros sintomas além de dor periférica, uma possível causa pode ser estresse, ansiedade ou crises de pânico.

Contudo, se você apresenta outros sintomas, talvez você tenha:

  • Alguma doença vascular periférica
  • Diabetes ou neuropatia alcoólica
  • Doenças relacionadas aos músculos, como polimiosite, reumatismo, síndromes de dor miofascial
  • Síndromes radiculares espinhais, osteoporose e doenças do tecido conjuntivo sistêmico (por exemplo, artrite reumatoide, espondilite anquilosante)
  • Hipotireoidismo
  • Efeito colareal de relaxantes musculares
  • Em alguns casos, a dor nos membros periféricos está associada à quimioterapia ou tratamentos para redução de colesterol.

Diagnosticar a causa da dor muscular nem sempre é fácil, pois pode ter muitas origens. Uma descrição adequada dos sintomas e do histórico médico é essencial para estabelecer um diagnóstico preciso.

Vamos compreender estas possíveis causas com mais detalhes:

Dor severa nas mãos

Dor nas mãos é uma condição comum que pode ter várias causas. Ela geralmente ocorre após esforço físico intenso ou descuidado. Se a dor na mão não estiver relacionada ao treino, persistir ou piorar, pode ser devido a lesões, uso excessivo, desequilíbrios entre trabalho e descanso, ou problemas nos músculos, tecidos e articulações.

Isso pode também indicar inúmeras condições, incluindo distúrbios neurológicos como a síndrome do túnel do carpo, que é a inflamação do nervo mediano frequentemente causada por trabalho manual repetitivo ou lesões. Também pode aparecer durante a gravidez.

Se sintomas como dormência e formigamento acompanham a dor, isso pode indicar degeneração articular. Outras causas comuns incluem artrite reumatoide, lesões anteriores ou epicondilite lateral—uma condição causada por movimentos repetitivos do pulso e do cotovelo.

Outras causas incluem:

  • Síndrome do sulco do nervo ulnar
  • Doenças articulares inflamatórias

  • Inflamação da bainha do tendão flexor

  • Degeneração da coluna cervical

  • Síndrome de De Quervain

  • Fenômeno de Raynaud

  • Cistos ganglionares

  • Contratura de Dupuytren

  • Doença cardíaca isquêmica (angina)

  • Ataque cardíaco (especialmente na braça esquerda, dor intensa e radiante, com pressão no peito, náusea, tontura, falta de ar, suor frio e fadiga)

Tratamento da dor na mão

Uma vez diagnosticado, as opções de tratamento incluem compressas quentes ou frias, massagens, banhos de ervas e evitar tarefas físicas que possam agravar (como levantar peso). Dependendo da causa, pode ser necessário reabilitação e fisioterapia (por exemplo, iontoforese, terapia magnética, crioterapia, terapia a laser, banhos de hidromassagem, terapia manual). A terapia com esteroides ou cirurgia também pode ser necessária.

O tratamento depende da condição subjacente, da localização e gravidade da dor, da idade do paciente e de problemas de saúde coexistentes.

Dor intensa nas pernas

Assim como a dor no braço, a dor na perna pode ter múltiplas causas e sintomas. Pode ser repentina e intensa ou gradual. Muitas vezes é devido à fadiga ou lesão (por exemplo, fraturas, rupturas de tendões, entorses, contusões). Mas também pode sinalizar problemas mais sérios.

A dor nas pernas está comumente ligada a doenças circulatórias. A aterosclerose arterial causa o estreitamento dos vasos sanguíneos, reduzindo o fluxo sanguíneo—especialmente para os dedos dos pés. Os sintomas incluem dor na panturrilha durante a atividade física, extremidades pálidas e frias, perda de cabelo, vermelhidão e necrose dos tecidos. Dor súbita e intensa com dormência, formigamento e membros frios requerem hospitalização urgente—isso pode ser isquemia aguda dos membros, que, se não tratada, pode levar à amputação.

A insuficiência venosa crônica e as varizes também podem causar dor, inchaço, peso, descoloração da pele e úlceras.

Outras causas incluem:

  • Ciática: dor irradiada da coluna lombar até o pé, muitas vezes acompanhada de formigamento ou dormência.

  • Osteoartrite: começa com dor relacionada ao movimento, depois persiste durante o descanso

  • Gota (Artrite): causada pelo acúmulo de cristais de urato, geralmente afeta os dedos dos pés

  • Síndrome das pernas inquietas (SPI), especialmente à noite

  • Cãibras na panturrilha devido à deficiência de magnésio ou potássio

  • Endometriose afetando os nervos pélvicos

  • Uso excessivo do sistema musculoesquelético sem descanso

  • Infecções virais

  • Artrite idiopática juvenil, artrite reativa

  • Picadas de insetos causando inflamação dos tecidos moles

  • Fasciíte em indivíduos imunocomprometidos

A dor referida também pode afetar as pernas, como visto em:

  • Hernias inguinais ou femorais

  • Pedra nos rins

  • Problemas no trato urinário e reprodutivo

  • Dissecação aórtica

A dor nas pernas pode resultar da retenção de líquidos e baixo nível de albumina em condições como insuficiência cardíaca, hepática ou renal. Também pode ser causada por doenças reumáticas como fibromialgia ou polimialgia. Raramente, a dor nas pernas pode indicar câncer ósseo (por exemplo, osteossarcoma), especialmente se a dor piorar à noite ou durante a atividade.

As dores de crescimento em crianças (idades de 4 a 6 anos) causam dor simétrica e pulsante à noite, frequentemente nas coxas, panturrilhas, joelhos ou tornozelos.

Fatores psicológicos como estresse crônico também podem contribuir.

Amputados podem sentir dor fantasma, onde sentem dor em um membro que não está mais presente.

Tratamento para dor severa nas pernas

Embora a dor nas pernas não possa ser completamente evitada, medidas preventivas incluem:

  • Movimentar-se durante viagens longas

  • Usando apoio (por exemplo, bengala, andador) para evitar quedas

  • Manter peso adequado

  • Exercícios regulares e alimentação saudável

  • Exames de rotina, incluindo rastreamento de osteoporose

O tratamento foca na alívio da dor e pode envolver:

  • Ingestão de fibras dietéticas

  • Repouso e hidratação

  • Uso de roupas e calçados confortáveis

  • Alternar entre banhos frios e quentes

  • Mergulhar os pés em água gelada durante dias quentes

  • Massagem e postura adequada

  • Reabilitação, fisioterapia e medicamentos

A chave é identificar, o quanto antes, a causa principal.

Dor intensa nos pés

A dor nos pés pode resultar de trauma ou indicar condições sistêmicas. Os pés são vitais para o movimento e para suportar peso, e quando essas funções são interrompidas, a dor pode surgir.

Causas mais comuns:

  • Traumas como hematomas, torções e fraturas

  • Sobrecarga

  • Artrose

Condições relacionadas aos tendões:

  • Hallux do corredor: inchaço e dor devido à mudança de peso

  • Lesão ou inflamação do tendão de Aquiles

  • Calos: pele endurecida nas articulações dos dedos do pé

  • Síndrome do túnel tarsal

  • Dedo em garra: contração do dedo causando pressão e dor

Outros motivos:

  • Pés chatos ou arcos altos

  • Infecções de pele: micose, infecções interdigitais, unhas encravadas

Causas sistêmicas:

  • Condições nervosas, como ciático.

  • Neuropatias periféricas (por exemplo, devido ao diabetes, deficiências de vitaminas, álcool, câncer, doenças inflamatórias, quimioterapia, antibióticos)

  • Gota: acúmulo de urato causando inflamação, tipicamente na articulação do dedão do pé

  • Neuroma de Morton: dor queima na planta do pé devido à compressão fibrosa do nervo, geralmente entre os dedos.

Outras casuas comuns:

  • Joanetes, esporões de calcanhar, fascite plantar

 

Como tratar dor intensa nos pés

A dor no pé não deve ser ignorada. O tratamento depende da causa:

  • Condições inflamatórias: medicamentos anti-inflamatórios e para dor, fisioterapia

  • Deformidades (por exemplo, joanetes, dedos em garra): calçados adequados, exercícios de fortalecimento

  • Infecções fúngicas: higiene e tratamentos antifúngicos

  • Lesões: repouso, elevação, compressas frias, cremes anti-inflamatórios

Se não tratado, a dor nos pés pode levar a bolhas, calos, dor na coluna, nos joelhos ou na outra perna.

 

Diagnosticando dor periférica

Se a dor for severa, persistente ou preocupante, consulte um médico. O diagnóstico depende de:

  • Localização e fonte (pulso, cotovelo, ombro, braço direito ou esquerdo, dor muscular, dor nas articulações, etc.)

  • Tipo de dor (pontadas, dormente, irradial, pulsante)

  • Circunstâncias (início, gatilhos, movimentos agravantes)

  • Sintomas acompanhantes (inchaço, vermelhidão, febre, fadiga)

Analisar atividades diárias, esportes e hábitos ocupacionais pode ajudar a determinar a causa. Se a dor resultar do treinamento, provavelmente irá diminuir. Dor persistente ou intensa pode sinalizar um problema sério.

As ferramentas de diagnóstico incluem raios-X (para verificar lesões ou artrite), ultrassonografia, ressonância magnética e exames laboratoriais.

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